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Entenda a crítica da Austrália à China por ela ter recomendado aos seus estudantes a não viajarem para o país

Entenda a crítica da Austrália à China por ela ter recomendado aos seus estudantes a não viajarem para o país
Da saúde à economia, o Covid-19 realmente cria incertezas em quase todos os aspectos da vida social, incluindo, é claro, a educação. Para controlar a pandemia, o mundo adota medidas de isolamento social indefinidamente, e as universidades e outros setores de educação de todos os lugares devem agir rapidamente para proteger o bem-estar de estudantes e colaboradores. Nesse sentido, veremos neste artigo, um dos pontos de complicações o caso da a crítica da Austrália à China por ela ter recomendado aos seus estudantes a não viajarem para o país.

1. China: o começo da pandemia do Covid-10

Como berço da pandemia de Covid-19, o novo coronavírus, a China dividiu-se em especialistas em economia e saúde pública. E bem, para algumas pessoas, o país tomou duras medidas oficiais para impedir que o vírus se espalhe em suas cidades. Para outros, é um exemplo de como agir diante de novas ameaças. O coronavírus foi inicialmente “pneumonia misteriosa” e depois evoluiu para uma situação complicada, morrendo pela primeira vez em menos de dez dias. A diminuição do trabalho e políticas de confinamento ajudaram a conter o vírus e, hoje a situação melhorou na China. Por vários dias, nenhum novo caso foi relatado em Wuhan (uma cidade da china), o centro da doença. Embora o país gradualmente retorne ao normal e tome medidas severas para interromper a nova onda, o impacto econômico começou a receber atenção. O Instituto Nacional de Estatísticas da China relata que a produção industrial, o varejo e o investimento em ativos fixos caíram para um recorde, e juntamente com outros índices, deverão ter um efeito indireto em vários países.

2. A educação em tempos de pandemia

Devido à pandemia de coronavírus, mais de 1,5 bilhão de estudantes e 60,3 milhões de professores de 165 países acabaram por serem atingidos em razão do fechamento das escolas. Nesta crise global sem precedentes, educadores e famílias inteiras precisam lidar com coisas imprevisíveis. Daí para o benefício da vida, o mundo tem que aprender a ensinar de novas maneiras. Na China, em torno de 240 milhões de crianças e jovens se acostumaram com rapidez ao fechamento de instituições de ensino e tiveram aulas remotas em uma escala sem precedentes, do ensino básico ao ensino superior. Os chineses demonstraram que é possível deixar as escolas paradas sem parar, para aprender. Em razão disso, empresas, governos e organizações de todo o mundo estão se esforçando para mobilizar recursos, usando soluções inovadoras e específicas da situação para fornecer aulas remotas e soluções justas para 1,5 bilhão de estudantes em casa.

3. E bem, quanto a crítica da Austrália à china por ela ter recomendado aos seus estudantes a não viajarem para o país?

O governo australiano e as mais importantes instituições de ensino do país condenaram Pequim em 10/06/2020, por aconselhar os estudantes chineses a não optarem por instituições de ensino da Austrália para estudar Em 9/20/2020, o Ministério da Educação da China solicitou aos estudantes do país que “tivessem cautela antes de escolher a Austrália para continuar seus estudos”, argumentado que existe “múltiplos casos de discriminação contra asiáticos” depois da epidemia de COVID-10, que se originou na China, no final do ano de 2019. Em 7 de junho de 2020, o Ministério do Turismo chinês expôs uma mensagem parecida. Antes do aviso, Canberra (capita da Austrália) propôs, em abril, começar um inquérito sobre como a China responde ao novo coronavírus, fazendo com que o embaixador da China na Austrália, Cheng Jingye, a advertir sobre prováveis boicotes a produtos da Austrália. O Ministério da Educação da Austrália no dia 10 de junho de 2020, disse: “que Austrália é um país constituído por várias culturas e recebe turistas de todo mundo”. A Vicki Thomson, diretora executiva de oito das mais respeitadas universidades da Austrália, disse à AFP (Agence France-Presse que em português significa agência de notícias francesa) que ficaria “muito preocupada” se Pequim tirasse o ânimo dos estudantes de terem como destino a Austrália. Thomson disse: “Não recebemos nenhuma evidência de que haja um problema de discriminação racial na universidade”. Ela lamenta o fato de a comunidade universitária estar participando “de uma tensão geopolítica”. Vale dizer que Pequim por causa disso, boicotou a exportação de cevada e carne bovina para a Austrália por meio de procedimentos alfandegários, que são vitais para a economia australiana. Além disso, no dia 10 de junho de 2020, o Ministério das Relações Exteriores da China disse: “estou bem preocupado com a situação dos chineses na Austrália”. O Ministério das Relações Exteriores da China disse: “Muitos chineses foram insultados ou até feridos na Austrália, e inscrições racistas contra os chineses apareceram nas ruas”. Inclusive, o Ministro do Comércio da Austrália, admitiu que um incidente racista ocorreu em 10/06/2020, mas enfatizou que a Austrália ainda é uma região bem segura. Exposto tudo isso, o que você acha dessas tensões entre a Austrália e a China? Será que isso ainda vai impactar muito a situação da educação na Austrália? Deixe seu comentário abaixo.

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